Eu não treino corpos. Eu treino pessoas. E cada pessoa é um universo biológico e emocional com suas próprias regras. Por isso, minha filosofia é simples e absoluta: tudo depende.
Depende do corpo, da mente, do dia, do clima, da história e do que a pessoa viveu. Mas existe algo que nunca muda: eu estou ali pra ensinar o aluno a ser livre, a entender o próprio corpo, a pensar, a decidir e a continuar mesmo quando eu não estiver por perto.
O meu papel é fazer o aluno fazer o que ele não faria sozinho. Porque o corpo para quando a mente diz “chega”, mas sempre existem três repetições a mais — as que constroem o físico e o caráter. Eu sou o espelho que lembra o aluno de quem ele pode ser.
Não preciso provar que sei — eu mostro. Mostro resultado, mostro clareza, mostro caminho. Autoridade não é gritar, é inspirar confiança. E confiança se conquista quando você faz o aluno enxergar que pode.
Cada pessoa eu treino de um jeito. O dominante precisa de direção. O estável precisa de calma. O comunicador precisa de energia. O conforme precisa de método. E todos precisam de verdade.
Eu não digo “você está errado”. Eu digo: “vamos testar”. Porque o treino é uma conversa entre o corpo e a experiência. E eu estou ali pra traduzir essa conversa — com técnica, com empatia e com autoridade.
Eu ensino o aluno a entender por que faz cada exercício, o que aquele movimento muda nele, e por que aquele treino existe naquele dia. Porque o que transforma não é o número de séries, é o significado de cada repetição.
Sou treinador, mas também psicólogo, engenheiro, irmão e estrategista. Carrego no peito o lema dos Marines — Semper Fidelis — sempre fiel à missão, sempre fiel ao propósito.
E a minha missão é simples: forjar pessoas fortes o bastante para nunca mais duvidarem de si mesmas.



MISSÃO TREINADOR DAVID

